A Chama Olímpica é um dos símbolos dos Jogos Olímpicos e evoca a lenda de Prometeu que teria roubado o fogo de Zeus para o entregar aos mortais e durante a celebração dos Jogos Olímpicos antigos em Olímpia, mantinha-se aceso um fogo que ardia enquanto durassem as competições.
Esta tradição foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de Amsterdão 1928 e pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Berlin 1936 ocorreu uma estafeta de atletas para transportar uma tocha com a chama, desde as ruínas do templo de Hera em Olímpia até ao Estádio Olímpico de Berlim.

Na actualidade, a chama olímpica é acesa uns meses antes da realização dos Jogos, em Olímpia, numa cerimónia onde é recriado o método utilizado na antiguidade para dar início aos Jogos.
Depois, a chama é transportada até ao local do antigo estádio de Olímpia, onde é acesa a tocha olímpica, que será transportada, de mão em mão, no percurso que a leva até ao estádio da cidade anfitriã, normalmente levada por corredores, mas já viajou num barco, num avião (e no Concorde), num cavalo, nas costas de um camelo, via sinal de rádio, debaixo de água, numa canoa e até já foi ao espaço diversas vezes!

(Tochas Olímpicas desde Berlim 1936 até Rio 2016)

Rosa Mota, atleta portuguesa campeã olímpica em Seul 1988, transportou a tocha olímpica em 2004 pelas ruas de Atenas antes das Olimpíadas de Atenas 2004 e transportou a tocha olímpica dos Jogos Olímpicos Rio 2016 durante parte do percurso entre as cidades gregas de Maratona e Atenas.

A tocha olímpica é um dos elementos mais emblemáticos da competição e deve ser criada de forma a manter a chama acesa, durante todo o percurso, independentemente das condições climatéricas. Caso a chama se apague, pode apenas ser re-acendida com uma chama de reserva, que tambem foi acendida na Grécia...